Na entrada do Museu tinha um monte de tipo de cacau, que é a fruta de onde sai o chocolate, mas isso era muito chato. Então eu puxei o meu tio para a gente sair rápido dali.
Aí a gente entrou numa parte que contava a história do chocolate, e ali dizia que ele foi inventado pelos astecas, um povo que vivia no México. Só que os astecas tomavam o chocolate com água, sem leite. E quando eles iam matar alguém davam uma caneca de chocolate para o coitado, que não era tão coitado porque morria feliz.
Depois a gente passou por uma sala que tinha uma selva dentro, e lá era o maior quente e estava escrito que era em lugar daquele jeito é que tinha cacau.
Mas o legal mesmo foi depois. Porque aí a gente viu uma fábrica de chocolate!
Não é que nem a fábrica do filme porque não tem anão, mas é uma fábrica de verdade. Tem até umas torneiras de onde sai chocolate, mas o meu tio não deixou eu pôr a boca ali (se bem que eu acho que ele também estava com vontade, porque a garganta dele fez "glup").
Aí eu soltei a mão do meu tio e comecei a correr pela fábrica, que era o maior legal porque tinha um monte de escadas e umas máquinas legais. Essa aqui mexia os braços e parecia um robô:
E essa aqui leva os quadradinhos de chocolate até uma mulher que embrulha eles.
Essa mulher deve ser a mulher mais sortuda do mundo. Ela deve comer um monte de chocolate todo dia, por isso que ficou gorda.
E eu também vi uma mulher que pintava a parte branca dos chocolates. Ela deve ser uma artista muito importante, porque os outros artistas pintam coisa que a gente pendura na parede, mas essa pinta coisa que a gente põe dentro da barriga da gente, e a barriga da gente é mais importante que a parede.
Aí no final da fábrica eu vi uma árvore que é a árvore mais legal do mundo, porque ela tem um monte de cacau de ouro e fica no meio de um laguinho de chocolate.
O chato é que a gente não pode chegar perto para mergulhar a cara no laguinho. Mas tem uma moça que põe umas bolachas nele e dá para a gente comer.
Mas isso não foi a parte mais legal do passeio. O mais legal veio depois.
( Continuo amanhã)
Escrito por Lelê na copa de 2006
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