quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Morre Lombardi

Famosos usaram o Twitterpara falar que sentem muito pela morte do locutor Luiz Lombardi Netto. O parceiro de longa data de Silvio Santos morreu aos 69 anos na manhã desta quarta-feira (2), em sua casa em Santo André, na região do ABC paulista.

O apresentador Luciano Huck, da Globo, foi um dos primeiros a lamentar a morte do locutor. "'É com você, Lombardi' vai ficar para a história da TV", disse. Arlindo Grund, Marcius Melhen, Sabrina Sato e Isabela Fiorentino também repercutiram a notícia da morte em suas páginas no miniblog. Confira:

Luciano Huck, apresentador: "'É com você, Lombardi' vai ficar para a história da TV. "Deixo aqui meu carinho a família do locutor Lombardi. Espero que o Silvio Santos faça uma generosa homenagem ao seu parceiro de tantos anos".

Arlindo Grund, apresentador e consultor de moda: "Meus sentimentos a família do Lombardi! A eterna voz do SBT".

Marcius Melhem, ator: "Lombardi morreu! Esse sempre soube o que e como falar. Ao contrário do Lula que já ta hoje defendendo o Arruda nos jornais".

Sabrina Sato, apresentadora: "Gente, estou muito triste com a notícia do Lombardi... a voz do SBT".

Isabela Fiorentino, apresentadora e modelo:" O nosso querido Lombardi foi embora. Os domingos não serão os mesmos sem ele".

Carlos Massa, o Ratinho, apresentador: "Lamentamos o falecimento do nosso amigo e companheiro Lombardi. A voz que fez parte da história não só do SBT, mas de todo o Brasil!"


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lelê e o Museu de Chocolate - 3

É que no fim do Museu tem uma loja de chocolate gigante!

E essa parte é a mais legal, porque no resto do museu a gente vê o chocolate, mas aqui a gente pode comer, e chocolate é melhor de comer do que de ver. Eu até subi no ombro do meu tio para tirar uma foto de um pedaço da loja:

Tinha um monte de chocolate que eu nunca tinha visto na vida, com um monte de recheio doido: de pêra, de cereja, de laranja, de chocolate muito preto com muito cacau, de café, de hortelã e até de pimenta.

Eu enchi a mão de chocolate, mas nessa hora eu queria ser que nem aqueles monstros de mãos grandonas para poder carregar mais. Quando o meu tio me viu de mão cheia, fez uma cara meio feia e perguntou: "O que é isso na sua mão?"

Eu respondi: "Chocolate."

E ele perguntou: "E aonde o senhor vai com esse chocolate?"

Aí eu vi que eu estava ferrado, porque quando chamam a gente de senhor é fogo. Então eu tentei ser esperto e falei: "É para a gente dividir, tio."

Mas o meu tio continuou com cara de bravo e falou "Não, senhor. Esse chocolate vai estragar o nosso almoço."

Então eu achei aquilo a maior injustiça e perguntei: "Por que que é o chocolate que estraga o almoço e não é o almoço que estraga o chocolate? Eu acho que a gente podia almoçar o chocolate, e eu sei que o senhor também gosta de chocolate à beça, e eu não entendo porque a gente tem que comer uma coisa que gosta menos se tem uma coisa que a gente gosta mais."

Aí o meu tio coçou a cabeça, que ele tinha raspado careca mas que agora já está com um pouco de cabelo, e falou: "Tá bom, Lelê, me convenceu. Mas não fala nada para a sua mãe, porque se ela souber que a gente almoçou chocolate..., tadinho de mim."

Então a gente comprou um monte de chocolate, dois refrigerantes (porque chocolate dá a maior sede) e foi almoçar na escada que fica na frente do Museu.

O meu tio me fez prometer que eu não ia falar nada para a minha mãe e eu prometi.

E agora eu não estou falando, estou escrevendo. Se ela ler isso daqui e descobrir, eu não tenho culpa. Só que aí..., tadinho do meu tio.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Lelê e o Museu de Chocolate - 2

Na entrada do Museu tinha um monte de tipo de cacau, que é a fruta de onde sai o chocolate, mas isso era muito chato. Então eu puxei o meu tio para a gente sair rápido dali.

Aí a gente entrou numa parte que contava a história do chocolate, e ali dizia que ele foi inventado pelos astecas, um povo que vivia no México. Só que os astecas tomavam o chocolate com água, sem leite. E quando eles iam matar alguém davam uma caneca de chocolate para o coitado, que não era tão coitado porque morria feliz.

Depois a gente passou por uma sala que tinha uma selva dentro, e lá era o maior quente e estava escrito que era em lugar daquele jeito é que tinha cacau.

Mas o legal mesmo foi depois. Porque aí a gente viu uma fábrica de chocolate!

Não é que nem a fábrica do filme porque não tem anão, mas é uma fábrica de verdade. Tem até umas torneiras de onde sai chocolate, mas o meu tio não deixou eu pôr a boca ali (se bem que eu acho que ele também estava com vontade, porque a garganta dele fez "glup").

Aí eu soltei a mão do meu tio e comecei a correr pela fábrica, que era o maior legal porque tinha um monte de escadas e umas máquinas legais. Essa aqui mexia os braços e parecia um robô:

E essa aqui leva os quadradinhos de chocolate até uma mulher que embrulha eles.

Essa mulher deve ser a mulher mais sortuda do mundo. Ela deve comer um monte de chocolate todo dia, por isso que ficou gorda.

E eu também vi uma mulher que pintava a parte branca dos chocolates. Ela deve ser uma artista muito importante, porque os outros artistas pintam coisa que a gente pendura na parede, mas essa pinta coisa que a gente põe dentro da barriga da gente, e a barriga da gente é mais importante que a parede.

Aí no final da fábrica eu vi uma árvore que é a árvore mais legal do mundo, porque ela tem um monte de cacau de ouro e fica no meio de um laguinho de chocolate.

O chato é que a gente não pode chegar perto para mergulhar a cara no laguinho. Mas tem uma moça que põe umas bolachas nele e dá para a gente comer.

Mas isso não foi a parte mais legal do passeio. O mais legal veio depois.


( Continuo amanhã)


Escrito por Lelê na copa de 2006

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Lelê e o Museu de Chocolate

O meu nome é Leocádio, mas todo mundo me chama de Lelê.

O meu tio Torero é jornalista e me trouxe para a Copa. Todo dia ele via jogo de futebol, mas como ontem não tinha jogo nenhum, ele ficou deitado na cama olhando para o teto. Só de vez em quando é que ele fazia uma coisa, e essa coisa era resmungar assim: “Droga, nem um joguinho...”

Aí eu perguntei pra ele: “Quer ver um jogo, tio?”, e ele disse: “Quero!”

Então para animar o meu tio Torero eu peguei uma bolinha que eu comprei (com o dinheiro do meu tio) e comecei a jogar no quarto. Era um jogo de eu contra mim. E para parecer mais de verdade eu comecei a falar que nem os caras do rádio: “A bola está com Lelê, Lelê dá o combate, mas Lelê dribla Lelê, que passa para Lelê, e agora Lelê lança para Lelê, que mata no peito e dá um chapéu em Lelê, agora Lelê avança e vai chutar contra o goleiro de Lelê, olha lá, Lelê mandou a bomba... e é goooool! Gol de Lelê!”

Acho que aquilo deixou o meu tio o maior animado, porque na mesma hora ele levantou e disse: “Vamos sair daqui!”

Então a gente foi até a portaria do hotel perguntar para a recepcionista-que-fala-português onde a gente podia passear. E ela disse: “Vocês já conhecem o Museu do Chocolate?

"Quando eu escutei aquilo, eu pensei: "Museu do Chocolate!? Que legal! Em vez daquelas estátuas de pedra deve ser tudo de chocolate e a gente pode morder! Eu quero ir lá, eu quero ir lá!"

Aí o meu tio me perguntou: "O que você acha, Lelê?"

Eu fiquei com vontade de responder "Que pergunta mais burra, tio! É o melhor lugar do mundo! Vamos já!". Mas aí eu me comportei e disse: "Eu acho bom. A mãe falou para eu aproveitar a viagem e ir num monte de museu porque ia ser muito bom para mim."

E eu falei assim porque a gente não pode parecer muito animado para os adultos, porque aí eles pensam que a gente vai fazer bagunça e não levam a gente onde a gente quer ir.

Bom, então a gente pegou o trem lá em Leverkusen, que é uma cidade muita chata que não tem nada para ver, e foi para a cidade de Colônia, que é uma cidade legal porque tem o Museu do Chocolate.

A gente foi de trem porque aqui na Alemanha o pessoal usa trem para ir para qualquer lugar. O meu tio nem precisa ir de carro, e isso é bacana, porque ele fica o maior nervoso no trânsito porque todo mundo dirige errado e só ele que está sempre certo.

Bom, aí a gente chegou no Museu. Mas ele não era como eu tinha pensado que ele era. Não tinha nenhuma estátua de chocolate.



( Continuo amanhã!)

Escrito por Lelê na copa de 2006

Leocádio, o Lelê

De agora em diante vou colocar aqui as histórias de leocádio, o Lelê

domingo, 1 de novembro de 2009

Criança perde o braço e vai dormir para não levar bronca

Na última quarta, na cidade de Ulm, no sul da Alemanha, um garoto de 4 anos de idade perdeu o braço num terrível acidente doméstico e foi para a cama escondido, sem contar nada pra ninguém, com medo de levar bronca da mãe.

Com ajuda de seu irmão mais velho, o garoto enrolou o braço em uma toalha e foi para cama. O irmão botou o membro amputado dentro do freezer e foi pra cama também.

Na manhã seguinte, quando a mãe foi acordá-lo, ele teria pedido desculpas por ter perdido o braço.

- Desculpa, mami. Eu fui brincar e perdi meu braço. Eu não queria, ele teria dito.

O garoto foi levado de ambulância para o hospital, junto com o braço, que não pode ser implantado de volta.

- Foi nada menos que um milagre ele não ter sangrado até a morte durante a noite, disse Wolfgang Juergens, em nome da polícia de Ulms

O acidente aconteceu porque o garoto estava brincando, junto com o irmão de 11, com uma máquina de lavar velha, que estava parcialmente desmontada e seu braço ficou preso quando ela foi ligada.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009